Histórias
à Volta
da Fogueira

Histórias que nos conectam, evocam memórias e nos inspiram a refletir.

Histórias: a essência da partilha humana
As Histórias à Volta da Fogueira trazem-lhe a essência da partilha humana, relembrando os tempos em que nos juntávamos em volta da fogueira para contar e ouvir histórias. São narrativas que nos ligam à nossa humanidade, fortalecem laços e inspiram novas perspetivas.
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Hoje trago-lhe “O lagar de azeite”, uma história da minha infância, no tempo em que eu trabalhava à jorna na apanha da azeitona, e à noite ia espreitar o lagar onde se preparavam tibornas de azeite.
Hoje trago-lhe “Uma mulher de coragem”, uma história da heroína da minha vida - a minha mãe - que num certo dia se viu perante uma situação dramática que só ela podia resolver, mais ninguém.
Hoje trago-lhe “No céu via-se o fim do mundo”, a história que apavorou uma velha pastora, incapaz de compreender os sinais que pairavam no alto.
Hoje trago-lhe “O muro que nos separava”, uma história do tempo das primeiras letras. Num tempo em que tantos muros se erguem mundo fora, houve na minha infância um paredão que desafiávamos e transpúnhamos com risco de punição. Éramos crianças atrevidas para quem nenhuma barreira fazia sentido, muito menos aquele muro que cerceava a nossa liberdade.
Tem livros em casa para preencher o vazio dos dias? Costuma sentar-se e ler o livro com um enredo que o entusiasme? Hoje trago-lhe “Um livro se faz favor”, uma história de livros e leituras no tempo em que eu andava descalço.
Alguma vez lhe faltou pão à mesa? Alguma vez cortou finas fatias para que o pão durasse por muito mais tempo? Hoje trago-lhe “Uma broa de empréstimo”, uma história heróica da minha mãe para que à mesa não nos faltasse pão.
Lembra-se quando soletrou as primeiras palavras? Recorda-se se foi num livro infantil ou num pedaço de jornal? Se não se lembra, hoje trago-lhe “Bordados de jornais”, uma história que metia loiça velha e jornais antigos.
Lembra-se quando viu uma televisão pela primeira vez? E recorda-se do programa nesse dia de descoberta? Se não se lembra, trago-lhe “Uma cadela chamada Lassie”, uma história de quando pasmei frente à caixa que mudou o mundo.
Em dias de muito calor gosta de beber água fresca? De certeza que gosta. Agora imagine que tinha de ir buscá-la à nascente e ser humilhado de cada vez que enchia a bilha. Espero que nunca...
Alguma vez calçou uns sapatos maiores que os pés? Conhece a sensação de dar passos e sentir que vai perder o calçado? Se nunca passou por essa experiência proponho-lhe a leitura...
Alguma vez viu erguer uma azenha para recolher água do rio e regar os campos de milho? Se nunca passou pela experiência de ver uma aldeia oferecer a dádiva do seu trabalho para ajudar os vizinho...
Alguma vez viveu numa casa sem água canalizada? Alguma vez teve de caminhar até à fonte com o cântaro às costas? Se nunca passou pela experiência de prover essa necessidade básica, proponho-lhe...
Alguma vez lhe cortaram o cabelo na rua, à porta de casa, sentado num banco da cozinha? Se tem o hábito de ir à barbearia do shopping para uma aparadela nas guedelhas, proponho-lhe a leitura...
Alguma vez foi acusado por algo que não fez ou não disse? Recorda-se da mágoa sentida por essa falsidade? Hoje proponho-lhe a história “Injustiças que magoam”, e descubra o défice de compaixão...
Alguma vez se deixou seduzir por uma história de príncipes e princesas? Proponho-lhe a leitura de “Príncipe ao pé da fogueira” para descobrir o encanto que pode ter uma história adormecida num livro...
Alguma vez saltou a fogueira num ritual pagão de morte e renascimento? Se nunca deu saltos com o fogo a lamber-lhe as pernas proponho-lhe a leitura da “Queima do Ano Velho”. E descubra como os nossos...
Alguma vez foi descalço para a escola? Alguma vez teve de caminhar sentindo a dureza do chão que pisava? Se nunca passou por essa experiência, proponho-lhe a leitura de “Descalço ia para a escola”, uma...
Alguma vez foi descalço para a escola? Alguma vez teve de caminhar sentindo a dureza do chão que pisava? Se nunca passou por essa experiência, proponho-lhe a leitura de “Descalço ia para a escola”, uma...
Alguma vez foi guardador de rebanhos? Alguma vez teve por companhia ovelhas e cabras, o céu e o prado florido, o odor da erva fresca, a fragrância da macela e da alfazema? Se nunca vivenciou essa...
Conhece o aforismo popular, ”aquilo que não nos mata faz-nos crescer”? Reconheço a validade da frase, mas digo-lhe que por vezes não precisávamos padecer tanto para nos tornarmos gente crescida...
Recorda-se quando era criança dos momentos em que se sentiu mais próximo da sua mãe? Tem memória dessa afeição que a proximidade dela lhe trazia? Hoje em “Pegadas com significado” partilho consigo...
Conhece a localidade da sua infância? Recorda-se das brincadeiras e traquinices vividas quando era criança? Tem memórias da casa onde viveu? Hoje venho trazer-lhe o retrato da “Aldeia de sofridas"...
Se sabe ler e escrever então conhece a importância da escola e dos professores na alfabetização das crianças. Essa magia que junta caracteres avulsos para formar palavras e edificar ideias...
Sabe o que é um tsunami? A palavra tem origem no Japão. É uma onda gigante que se forma no oceano por meio de grandes agitações nas águas, pode ter origem em movimentos tectónicos ou no impacto de um...
Sabes o que são milagres? Pouca gente sabe, mas talvez eu possa esclarecer. É um acontecimento extraordinário que à luz dos sentidos e conhecimentos científicos parece não ter explicação assente nas...
Sabes para que servem os calções? Eu digo-te. Se foste à escola para aprender a ler, escrever e contar, aposto que já esqueceste que roupa vestias no primeiro dia de aulas. Eu lembro-me, vesti uns calções...
Hoje venho falar-te de um padre que marcou a minha infância. Não, não é o que estás a pensar, o homem nunca se atirou a mim. Simplesmente deixou-me um traço na memória. Podia falar-te de outros...
Se já confessaste alguma transgressão sabes como é difícil deitar cá para fora a desconformidade das tuas acções. Então quando somos crianças, achar que comer umas amoras selvagens é um acto...
Se já se abeirou do peitoril da janela num prédio alto, sentiu vertigens e um formigueiro no estômago, é porque é humano, um simples mortal. Os anjos não são acometidos por essas fraquezas...
esmo que não tenha nascido no campo rodeado pela natureza nem tenha bebido leite de cabra acabado de ordenhar, esta história é para si. Mesmo que a sua mãe não lhe tenha transportado à cabeça mas...
Sabe porque as parteiras no passado davam uma palmada nas nádegas do recém-nascido? Eu digo-lhe. Se não é filho de extraterrestre, clone de computador e nasceu no século vinte, deve ter...
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